sábado, 27 de novembro de 2010

A vítima negra



O bandido é preto
O mendigo é preto
O desempregado é preto

O PM é preto
O fuzil é preto
O camburão é preto

É preto.
São... Eram.
A página do jornal é vermelha

Wescley Pinheiro

5 comentários:

  1. Nossa, nesse momento que o Rio de Janeiro passa esse poema veio a calhar. Refletir é preciso.

    Gostei muito do seu blog.

    Ana Oliveira

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  2. Ana esse poema foi inspirado nessa nossa trágica conjuntura atual. Que busquemos a superação da indiferença e do imediatismo reducionista e cheguemos a uma sociabilidade emancipada!

    Obrigado pela visita ao blog.
    Abraços.

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  3. Pow gostei cara! Muita massa esse poema. Mas é assim mesmo a guerra impera e que nem quis essa guerra, vira alvo fácil! Valeu pela visita! To nessa de postar meus pensamentos agora, esse q vc coentou foi o terceiro. Vou seguir o seu, espero q siga o meu. Abraços!

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  4. Man, é possível ver a grandiosidade de um poeta quando o mesmo é projétil em críticas sociais.
    Aqui, um poeta a ser lembrado pelos séculos: Wescley Pinheiro.
    Sinta-se parte da:
    http://amentedeclaudiotalesman.blogspot.com
    Aqui o msn: claudio_jr_lg@hotmail.com

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  5. Claudio! Camara, que elogio incrivel, fiquei até encabulado, hehehhe

    Muito obrigado pelas palavras! A poesia vem do mundo, por isso ela é crítica, corta-nos e nos faz refletir. ELa é maior que nós!

    Obrigado!

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