Do riso genuíno e tão constante
Do gesto carinhoso e verdadeiro
Da sorte de sentir o companheiro
Do gosto de viver a todo instante
Do firme e belo olhar tão penetrante
Do tom de sua voz sempre alegrada
Do jeito de ajeitar desajeitada
Da sua áurea linda, edificante
É feito nosso amor amante-amigo
Que incansavelmente se renova
E no presente vive em nosso abrigo
Assim em versos tímidos lhe digo
Da graça que em meu peito faz a prova
Não por ser minha, mas por ser comigo
Fodástico!
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ResponderExcluirgrande soneto, camarada. Rima esgrimada, sem perda de conteúdo. E a mensagem: ser comigo!! É esse o rumo da libertação...
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