Não há mais cantigas
Nem fogão a lenha
Nem o assobiar dos pássaros
As cores dissolvem sob o silenciar
O verde acinzenta
O cinza avermelha
E amarela a estrofe
Que sucumbe, ajoelha
Estopins, estilhaços
Por felpas, por galhos
Pergunto-me até quando
Questiono-me atônito
E nesse descampado
O silêncio é quebrado
Por sons de motosserras
Por roncos de máquinas
Vejo tratores e detratores
Penso nas mentes e nas sementes
Olho as tiras e as mentiras
E novamente me pergunto:
Terra, por que és sem lei?
em memória de Dorothy,Zé Maria,Zé Claudio,Rose e tantos outros
Wescley P.
KD as métricas, terças e quartas meu fio? Parabéns... VC como sempre muito bom! Seu tristian Tzara!!!!!
ResponderExcluirBy: Ivanzito
As cercas a gente derruba e ocupa! Deixemos as amarras das métricas para os belos sonetos, hehehehe
ResponderExcluirMuito grato pela visita e comentário, camarada! Grande abraço.