Não puxaram o gatilho
Mas encerraram o julgamento?
Quantas mãos que a tocaram sob o medo
Esconderam suas digitais
No desespero e no cinismo?
Quantas palavras incrédulas sufocaram seu ar
Engasgaram na moral
E voltaram como dor?
Pelo seu punho
A força do outro
Pelo seus pés
Os pisões dele
Pela sua voz
O grito interrompido por todos
E então um voo violento
Por aroma de paz
E migalhas de liberdade
Quantos passados ainda vão mentir?
Quantos silêncios ainda vão matar?
Quantos cúmplices de um crime sem autor?
De carícias sem amor
De criminosos reais
Quantos silêncios ainda vão matar?
Quantos cúmplices de um crime sem autor?
De carícias sem amor
De criminosos reais
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