Não escrevo porque quero
Pois eu quero muito mais
Quero poemas vividos
E com vida por demais
Reluzentes, inquietos
Por justiça, amor e paz
As palavras são navalhas
Escrevo como aliás
Deveria me compor
Numa tinta cor lilás
Espalhando-se sem temor
Cortando poréns e mas
O verso que hoje corto
Sozinho não satisfaz
Não escrevo porque quero
Pois eu quero muito mais
Não construo o poema
O poema é que me faz
Wescley P.
Não construo o poema
ResponderExcluirO poema é que me faz
A verddeira descrição do pensamento de qualquer poeta, muito bom. Parabéns!
Visita meu blog também: http://estantedamemoria.blogspot.com/
A palavra pede companhia.
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