Do solo
do salão e do salário
O rosto
do roçar resta no rócio
Na sala e
no suor do solitário
A transa
não é gozo, mas negócio
O ócio é
oneroso para o sócio
O selo do
consócio é salafrário
Não há
prazer, mas peso e um prontuário
Entre
aquilo que é preciso e o necessário
O gozo
horroroso é puro erário
A transa
assediada em sacerdócio
E o dia é
debitado num diário
Ocupa o
colo oco o dolo ócio
Ainda no ardor de tal aviso
Ainda no ardor de tal aviso
O troco
roto de um prejuízo
Que teve
em seu transe temporário
Só isso
resta no que é preciso
E falta
no que é tão necessário
Falta pudor, ou sobra essência?
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