Minha abeça não para
Dispara
E não me deixa viver
Minha cabeça é gelada
Minha cabeça vê
O espetáculo
O obstáculo
Teatro menino
Teatro menino
Onde o tino e o destino
Se atracam em desatino
E em vão
Se atracam
Buscando abraçar
O meu mundo com as mãos
Assisto
Na minha cabeça eu crio
Na minha cabeça eu crio
Enquanto tremo de medo
e frio
Á fio
e frio
Á fio
No teatro de minha cabeça
Nesse ato pequenino
Suvino
Eles (tino e destino)
Estrebucham
E murcham
Alucinam tentativas
Onde sonho e pesadelo
Fotografia e espelho
Problema e solução
se abraçam (também)
em vão
(Não!)
Se agarram
Passeiam pelo vagão
No trem de uma estação
Das flores
das dores
Das flores
das dores
Outono ou
Verão
E vocês verão
Tanto o tino
como o destino
Sofrem
Sofrem
Em minha cabeça
Que (agora) voa
Numa boa
E eu no meio deles
Daquele tino tão sujo
E do destino confuso
Fujo
Vou, mas volto
Antes do inverno chegar
E que ela continue viva, estimulando o resto a fazer o mesmo.
ResponderExcluir