Era eu o insone em meio a vibração do dia
O cansaço anunciado desde a madrugada
A fome que devorava tudo ao meio-dia
A angustia de uma tarde e seus tristonhos nadas
Era eu os minutos de desejo
Quando lembrei os versos da poetisa
No meio do congestionamento já tão esperado
Era eu o desespero e o mais sertanejo
Esperando em vão por uma brisa
Na noite seca e tediosa em meio ao cerrado
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