quarta-feira, 29 de julho de 2015

O corpo

Dias e dias bem vividos, noites e noites mal dormidas, sol e lua testemunhas da vida e da morte nas ruas de nossas lutas. Aí o tempo passa, o corpo cobra e é preciso lembrar que atenuar também é humano. É necessário, a fina força, recordar a beleza de fechar os olhos.

Lá fora o tempo não espera, mas não será a esperança que irá me mover de novo. O corpo cobra, mas o espírito exige. E a exigência faz todo o sentido quando a direção se assevera queimando o combustível da indignação.

 Por dias muito mais bem vividos, com noites muito mais bem dormidas.


“Me poupa do vexame de morrer tão moço, muitas coisas ainda quero olhar”.

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