Ela e ela
Ele e ele
Laço e elo
Corre rente
Rua, relo
Violeta
Violento
Foice e martelo
1. Uma gaveta pública cheia de rascunhos. 2. fi.a.po sm (de fio) 1 Fio tênue. 2 pop Quantidade ou porção insignificante... 3."O coletivo de um homem só, falando do nada e pra ninguém..."
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Decepção
Reneguei o bom-mocismo
Fragilizei a imagem do anti-herói
Desconcertei a expectativa do prodígio
Decepcionei os ruídos sobre a genialidade
Sobrou-me humano
Tenso
Quebradiço
Autêntico
Ao menos
Tento
Fragilizei a imagem do anti-herói
Desconcertei a expectativa do prodígio
Decepcionei os ruídos sobre a genialidade
Sobrou-me humano
Tenso
Quebradiço
Autêntico
Ao menos
Tento
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Tato
À flor do pelo
Ao por do prelo
Ao por do prelo
Apelo ao gelo
Pele, polo, pulo
Surra, sola, selo
Cela, sê-lo
Selo
Cela, sê-lo
Selo
Penitência
Que hora são?
Aponta o ponteiro
E aquele ponto
De interrogação
Bate o ponto
E o desespero
Carrega a cruz
Os pregos e o cheiro
De sua missão
Reza o terço
Não ganha um quarto
Quando não farto
Quebra o martelo
Motor e chinelos
A fé e as marchas
E sem calmaria
Reza a desgraça
Ave maria!
Cheio de graxa...
Espertina
Uma hora e cinquenta e seis minutos
Os números por extenso
Atravessam em claro
A madrugada
Escura
terça-feira, 5 de setembro de 2017
domingo, 3 de setembro de 2017
Dívida
Com as penas de Ícaro
Colori de vermelho
E maculei o papel
Com a flecha de Aquiles
Marquei meus passos e versos
Com as gotas que escorreram
No chão que rastejaria
Com a amiga de Eva
Arranquei peles das estrofes
Conheci as dores e os aromas
E saldei minhas angustias
Nem sempre cobra é serpente
Tem dias que é verbo
Dormente
Colori de vermelho
E maculei o papel
Com a flecha de Aquiles
Marquei meus passos e versos
Com as gotas que escorreram
No chão que rastejaria
Com a amiga de Eva
Arranquei peles das estrofes
Conheci as dores e os aromas
E saldei minhas angustias
Nem sempre cobra é serpente
Tem dias que é verbo
Dormente
Abril
Mastigando saudades
Sorrindo passados
Ouvindo Terral
Saudando o novo
Passando risadas
Aterrando sons
Longe de tudo
Navega o sertão
E plantam-se mares
Em meus ouvidos
No céu da boca
A sede que canta
Um silêncio cortante
E a dura certeza
De que as velas do Mucuripe
Não vão sair para pescar
Sorrindo passados
Ouvindo Terral
Saudando o novo
Passando risadas
Aterrando sons
Longe de tudo
Navega o sertão
E plantam-se mares
Em meus ouvidos
No céu da boca
A sede que canta
Um silêncio cortante
E a dura certeza
De que as velas do Mucuripe
Não vão sair para pescar
Relativo
Lasco o tempo
Com o machado do espaço
Veloz e afiado
Arremato horas
Transformo em minutos
E polvilho meu quarto
De lembranças
E futuros
Com o machado do espaço
Veloz e afiado
Arremato horas
Transformo em minutos
E polvilho meu quarto
De lembranças
E futuros
Trajeto
No meio-fio
Tudo fica
Até as pegadas
Dos passantes
Na estrada
Tudo passa
Menos o chão
E a poeira
Do que é breve
Tudo fica
Até as pegadas
Dos passantes
Na estrada
Tudo passa
Menos o chão
E a poeira
Do que é breve
Clínica
O doido beato
Varrido
Ferrado
Não rasga dinheiro
Abençoado
O louco gaiato
Mole
Amolecado
Não bebe o gás
Pois é arriscado
O maluco da rua
Que o olho dilata
Delata e flutua
Mas não joga a pedra
Na lua
Varrido
Ferrado
Não rasga dinheiro
Abençoado
O louco gaiato
Mole
Amolecado
Não bebe o gás
Pois é arriscado
O maluco da rua
Que o olho dilata
Delata e flutua
Mas não joga a pedra
Na lua
sábado, 2 de setembro de 2017
Banal
Não enxergando saídas
Só viam paredes
Naquele deserto
Sem condições de mergulho
Chamaram de onda
O oceano
Só viam paredes
Naquele deserto
Sem condições de mergulho
Chamaram de onda
O oceano
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
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